Estatuto do Hamas

Estatuto do Hamas

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Estatuto do Hamas

Nota: esta Ć© a traduĆ§Ć£o literal do Estatuto (Carta) de fundaĆ§Ć£o Hamas, tornada pĆŗblica em 1988 e amplamente divulgada pelos sites palestinos oficiais como. Esta traduĆ§Ć£o foi realizada a partir do original em Ć”rabe - http://www.islamonline.net/Arabic/doc/2004/03/article11.SHTML - e nĆ£o de traduƧƵes para o inglĆŖs.

Em nome de AlĆ”, o Misericordioso e Piedoso

Palestina, 1Āŗ de Muharram de 1409 AH/ 18 DE AGOSTO DE 1988

Em nome de AlĆ”, o Misericordioso e Piedoso

Sois (palestinos) a melhor naĆ§Ć£o surgida na face da terra. Fazei o bem e proibis o mal, e credes em AlĆ”. Se somente os povos do Livro (i.e., judeus) tivessem crido, teria sido melhor para eles. Alguns deles crĆŖem, mas a maioria deles Ć© inĆ­qua. Nunca serĆ£o capazes de nos causar sĆ©rio mal, serĆ£o apenas uns incĆ“modos. Se vos atacarem, acabarĆ£o virando as costas e fugirĆ£o, e nĆ£o serĆ£o socorridos. HumilhaĆ§Ć£o Ć© a sina deles, onde possam se encontrar, exceto se forem salvos por meio de um compromisso com AlĆ” ou por um compromisso com os homens. Recaiu sobre eles a ira de AlĆ”, e a sina deles Ć© a desgraƧa, porque recusaram as indicaƧƵes de AlĆ” e erradamente mataram os profetas, e por serem desobedientes e transgressores (AlcorĆ£o, 3:110-112)

Israel existirĆ” e continuarĆ” existindo atĆ© que o IslĆ£ o faƧa desaparecer, como fez desaparecer a todos aqueles que existiram anteriormente a ele. (segundo palavras do mĆ”rtir, Iman Hasan al-Banna, com a graƧa de AlĆ”) (2)

O mundo islĆ¢mico se encontra em chamas, e cada um de vĆ³s deveis, e todos nĆ³s devemos, jogar Ć”gua, mesmo que seja um pouquinho, para fazer extinguir o que pode ser extinto, sem esperar pelos outros. (das palavras de Sheik Amjad Al-Zahawi, que receba as graƧas de AlĆ”.) (3)

Em nome de AlĆ”, o Misericordioso e Piedoso

PreĆ¢mbulo

Louvado seja AlĆ”. Buscamos Sua ajuda, pedimos Seu perdĆ£o, pedimos Sua orientaĆ§Ć£o, e Nele confiamos. Que a paz e as oraƧƵes se dirijam a Seu Mensageiro, seus familiares e companheiros, e a todos os que lhe sĆ£o leais e levam a sua mensagem e seguem sua sunna

(os costumes do Profeta). Que as oraƧƵes e a paz lhes sejam dirigidas para todo o sempre, enquanto existirem o cƩu e a terra.

Oh! Povo, em meio aos nossos grandes problemas e profundos sofrimentos, e dos sofridos coraƧƵes e braƧos dos crentes, purificados pelas oraƧƵes, independente do dever, e em resposta Ć s determinaƧƵes de AlĆ” – donde emana o chamamento (de nosso Movimento) e o encontro e reuniĆ£o (de forƧas), e de onde decorre a educaĆ§Ć£o de acordo com os caminhos de AlĆ” e uma decidida vontade de levar adiante os objetivos (do Movimento) em nossas vidas, ultrapassando todos os obstĆ”culos e sobrepujando as dificuldades da jornada. DaĆ­ decorre, tambĆ©m, a permanente prontidĆ£o (e tambĆ©m) estardes preparados para o sacrifĆ­cio da vida de cada um e de todos vĆ³s pela causa de AlĆ”.

EntĆ£o a semente brota e (o movimento) comeƧa a se mover adiante atravĆ©s de mares tempestuosos de desejos e esperanƧas, sonhos e aspiraƧƵes, perigos e obstĆ”culos, sofrimentos e desafios, tanto locais (na Palestina) como afora.

Quando a idĆ©ia desabrocha e a semente cresce, e a planta lanƧa suas raĆ­zes no terreno da realidade, longe das emoƧƵes fugidias e impetuosidades imprĆ³prias, entĆ£o o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica (Hamas) (4) estarĆ” apto a desempenhar sua missĆ£o, marchando em frente pela causa de AlĆ”, (assim fazendo, Hamas) junta suas forƧas com aqueles que lutam a Guerra Santa (jihad) pela libertaĆ§Ć£o da Palestina. (5). As almas dos combatentes da Jihad encontrarĆ£o as almas de todos os guerreiros santos que sacrificaram suas vidas pela terra da Palestina, desde o tempo em que os companheiros do Profeta a conquistaram, atĆ© o presente.

Por este Pacto, o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica (Hamas) mostra a sua cara, apresenta sua identidade, clarifica sua posiĆ§Ć£o, esclarece suas aspiraƧƵes, discute suas esperanƧas, e conclama pelo apoio e suporte, e para que se juntem Ć s suas fileiras, porque nossa luta contra os judeus Ć© muito longa e muito sĆ©ria, e exige todos os esforƧos sinceros. Ɖ um passo dado que deve ser seguido por outros passos; Ć© uma brigada que deve ser reforƧada por outras brigadas e mais outras brigadas deste vasto mundo islĆ¢mico, atĆ© que o inimigo seja derrotado e a vitĆ³ria de AlĆ” triunfe.

Ɖ assim que vemos o futuro chegando no horizonte. "E depois de algum tempo, sabereis" (AlcorĆ£o 38-88)

AlĆ” escreveu: Eu e Meu Mensageiro predominaremos. AlĆ” Ć© Forte e Poderoso" (AlcorĆ£o 58-21)

"Dizei: Este Ć© o meu caminho. Chamo AlĆ” com toda certeza, eu e aqueles que me seguem, e que a glĆ³ria seja para AlĆ”, nĆ£o me encontro entre os politeĆ­stas". (AlcorĆ£o 12-108)

CapĆ­tulo I

IntroduĆ§Ć£o Ć s Premissas IdeolĆ³gicas do Movimento

Art. 1Āŗ O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© o caminho. Ɖ do IslĆ£ que derivam suas idĆ©ias, conceitos e percepƧƵes a respeito do universo, da vida, e do homem, e todas as suas aƧƵes levam em

conta o julgamento do IslĆ£. Ɖ do IslĆ£ que busca orientaĆ§Ć£o bem como guia de seus passos.

O Relacionamento do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica e a Fraternidade MuƧulmana

Art. 2Āŗ O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© um dos ramos da Fraternidade MuƧulmana na Palestina. A Fraternidade MuƧulmana Ć© uma organizaĆ§Ć£o global (universal) e Ć© o maior movimento islĆ¢mico nos tempos modernos. Ela se distingue por seu profundo entendimento e sua precisĆ£o conceitual e pelo fato de englobar a totalidade dos conceitos islĆ¢micos em todos os aspectos da vida, em idĆ©ias e crenƧa, na polĆ­tica e na economia, na educaĆ§Ć£o e assuntos sociais, em matĆ©rias judiciais e em matĆ©rias de governo, na pregaĆ§Ć£o e no ensino, na arte e nas comunicaƧƵes, no que deve ser secreto e no que deve ser transparente, bem como em todas as Ć”reas da vida.

Estrutura e FormaĆ§Ć£o

Art. 3Āŗ O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© constituĆ­do por muƧulmanos dedicados a AlĆ” e que a Ele servem, como Ele merece ser servido. "Eu nĆ£o criei demĆ“nios e homens senĆ£o para servir-Me" (AlcorĆ£o 51:56).

(Tais muƧulmanos) reconhecem seus deveres para consigo mesmos, suas famĆ­lias e sua pĆ”tria, temendo a AlĆ” em tudo. Eles fizeram levantar a bandeira da jihad diante dos opressores a fim de livrar a terra e os crentes de suas depravaƧƵes, impurezas e maldades. "Atiramos a verdade contra a falsidade e arrebentamos a cabeƧa dela e, vedes, ela desaparece." (AlcorĆ£o 21:18).

Art. 4Āŗ O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica considera bem-vindo todo muƧulmano que abrace seu credo, adote sua ideologia, se compromete a seguir seu caminho, manter seus segredos e que deseje juntar-se Ć s suas fileiras a fim de levar a cabo seu dever, e tendo AlĆ” como recompensa.

O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica – DimensƵes de Tempo e EspaƧo

Art. 5Āŗ A dimensĆ£o temporal do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica – em vista do fato de ter adotado o IslĆ£ como seu modo de vida – regride ao nascimento da mensagem islĆ¢mica e aos primeiros crentes e justos; AlĆ” Ć© o seu objetivo, o Profeta Ć© o exemplo a ser seguido e o AlcorĆ£o sua ConstituiĆ§Ć£o.

Sua dimensĆ£o espacial: onde houver muƧulmanos que abracem o islĆ£ como seu modo de vida, em todos os confins terrestres. Assim, (o Hamas) lanƧa as suas raĆ­zes bem fundo no solo, e a planta se levanta para abraƧar os cĆ©us.

"NĆ£o vedes como AlĆ” nos deu uma parĆ”bola? Uma palavra boa Ć© como uma boa Ć”rvore; suas raĆ­zes sĆ£o firmes e seus galhos se elevam aos cĆ©us. Ela sempre proporciona seus frutos no tempo certo, de acordo com a vontade de Deus. AlĆ” recita parĆ”bolas aos homens para que tomem os devidos cuidados". (AlcorĆ£o, 14;24/25)

DiferenciaĆ§Ć£o e IndependĆŖncia

Art.6Āŗ O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© um movimento palestino distinto, que Ć© leal a AlĆ”, adota o IslĆ£ como modo de vida e se dedica a levantar a bandeira de AlĆ” sobre cada centĆ­metro da Palestina. Sob as asas do IslĆ£, seguidores de outras religiƵes podem todos viver salvos e seguros em suas vidas, propriedades e direitos; porque na ausĆŖncia do IslĆ£, a discĆ³rdia surge, a injustiƧa se espalha, a corrupĆ§Ć£o brota, e acabam existindo conflitos e guerras. AlĆ” abenƧoe o poeta muƧulmano Muhammed Iqbal (6) que disse:

Quando a fĆ© vai embora, nĆ£o hĆ” salvaĆ§Ć£o.

NĆ£o hĆ” vida para quem nĆ£o possui uma religiĆ£o.

Quem se acha contente em viver sem religiĆ£o,

Adotou a morte como parte da vida.

A Universalidade do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica

Art. 7Āŗ Em todos os paĆ­ses do mundo encontram-se muƧulmanos que seguem o caminho do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica, e tudo fazem para o apoiar, adotando seu posicionamento e reforƧando a sua Guerra Santa (jihad). Por isso, Ć© um Movimento universal, qualificado para esse papel devido Ć  clareza de sua ideologia, superioridade de seus fins e sublimidade de seus objetivos. Nessas bases Ć© que deve ser visto e avaliado, e Ć© nessas bases que seu papel deve ser reconhecido. Quem nega os direitos do Movimento, se recusa a ajuda-lo, se mostra cego (Ć” verdade) e se esforƧa para embotar seu papel – Ć© como alguĆ©m que tenta entrar numa disputa com a predestinaĆ§Ć£o (divina). Quem fecha os olhos aos fatos, intencionalmente ou nĆ£o, eventualmente despertarĆ” (para ver) que foi ultrapassado pelos acontecimentos, e que o valor das provas o torna incapaz de justificar suas posiƧƵes. SerĆ” dada prioridade aos que chegarem primeiro (ao Movimento). A iniqĆ¼idade de alguĆ©m da famĆ­lia Ć© mais dolorosa para alma do que o golpe de uma espada afiada. (7)

Temos vos revelado a verdade do Livro, confirmando a escritura que vem diante dela e guardando-a. Fazeis o julgamento das pessoas de acordo com o que AlĆ” revelou, e nĆ£o sigais os caprichos delas, afastando-se da verdade que vos foi revelada. Para cada um de vĆ³s AlĆ” indicou a lei e apontou um caminho. Se AlĆ” tivesse assim desejado, faria de vos uma Ćŗnica naĆ§Ć£o. Entretanto Ele desejou testar-vos em tudo que vos concedeu. Assim, deveis competir uns com os outros em boas aƧƵes. Por vontade de AlĆ” todos vĆ³s devereis retornar e, entĆ£o, Ele vos revelarĆ” (a verdade) sobre as matĆ©rias nas quais vĆ³s divergis. (AlcorĆ£o 5-48)

O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© um elo da corrente da jihad contra a invasĆ£o sionista. Acha-se conectado e vinculado ao (corajoso) levante do mĆ”rtir "Izz Al-Din Al-Kassam e sua irmandade, os combatentes da jihad da Fraternidade MuƧulmana no ano de 1936. Em seguida estĆ” relacionado e conectado a outro elo, a jihad dos palestinos, o empenho e a jihad da Fraternidade MuƧulmana na guerra de 1948, e Ć s operaƧƵes da jihad da Fraternidade MuƧulmana

de 1968 em diante. Apesar de que tais ligaƧƵes estejam distantes e apesar de que a continuidade da jihad foi interrompida por obstĆ”culos colocados no caminho dos combatentes da jihad por aqueles que gravitam na Ć³rbita do sionismo, o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica aspira concretizar a promessa de AlĆ”, nĆ£o importando quanto tempo levarĆ”. O Profeta, que as bĆŖnĆ§Ć£os e a paz de AlĆ” recaiam sobre ele, disse; "A hora do julgamento nĆ£o chegarĆ” atĆ© que os muƧulmanos combatam os judeus e terminem por mata-los e mesmo que os judeus se abriguem por detrĆ”s de Ć”rvores e pedras, cada Ć”rvore e cada pedra gritarĆ”: Oh! MuƧulmanos, Oh! Servos de AlĆ”, hĆ” um judeu por detrĆ”s de mim, venha e mate-o, exceto se se tratar da Ć”rvore Gharkad, porque ela Ć© uma Ć”rvore dos judeus." (registrado na coleĆ§Ć£o de Hadith de Bukhari e Muslim).

O Lema do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica

Art. 8Āŗ AlĆ” Ć© a finalidade, o Profeta o modelo a ser seguido, o AlcorĆ£o a ConstituiĆ§Ć£o, a Jihad Ć© o caminho e a morte por AlĆ” Ć© a sublime aspiraĆ§Ć£o.

CapĆ­tulo II

Os Fins – Causas e Objetivos

Art. 9Āŗ O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica se encontra num perĆ­odo em que o IslĆ£ se acha ausente da vida diĆ”ria. ConseqĆ¼entemente, o equilĆ­brio estĆ” rompido, conceitos se acham confusos, valores se acham alterados, as pessoas mĆ”s galgaram o poder, a injustiƧa e a escuridĆ£o prevalecem, covardes se tornaram tigres, a pĆ”tria foi usurpada, o povo expulso e se encontra errante em todos os paĆ­ses do mundo. O governo dos justos estĆ” ausente, e prevalece o impĆ©rio da falsidade. Nada se acha no devido lugar. Pois, quando o IslĆ£ estĆ” ausente, tudo se acha modificado. Essas sĆ£o as causas.

No que toca aos objetivos, compreendem o combate Ć  falsidade, derrota-la e elimina-la, de forma que os justos venham a imperar. A pĆ”tria deve retornar (aos seus verdadeiros donos), e do alto das mesquitas tocarĆ” a conclamaĆ§Ć£o para as oraƧƵes, anunciando o surgimento do impĆ©rio do IslĆ£, de maneira que as pessoas e as coisas retornem aos seus devidos lugares. De AlĆ” buscamos o socorro.

"Se AlĆ” nĆ£o promovesse a defesa de um grupo de pessoas diante das outras, a terra, certamente, se encontraria em estado de desordem. AlĆ” Ć© o mais bondoso de todos os seres." (AlcorĆ£o 2-251)

Art. 10 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica – enquanto marcha adiante – oferece ajuda a todos os perseguidos e protege os oprimidos com toda a sua forƧa. NĆ£o mede esforƧos para fazer sobressair a verdade e erradicar a mentira, tanto com palavras como com aƧƵes concretas, aqui e em qualquer lugar que possa chegar e exercer sua influĆŖncia.

CapĆ­tulo III

EstratƩgia e Meios

A EstratĆ©gia do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica

A Palestina Ć© um Wakf islĆ¢mico (propriedade concedida, doada)

Art. 11 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica sustenta que a Palestina Ć© um territĆ³rio de Wakf, (legado hereditĆ”rio) para todas as geraƧƵes de muƧulmanos, atĆ© o Dia da RessurreiĆ§Ć£o. NinguĆ©m pode negligenciar essa terra, nem mesmo uma parte dela, nem abandonĆ”-la, ou parte dela. Nenhum Estado Ɓrabe, ou mesmo todos os Estados Ɓrabes (juntos) tĆŖm o direito de faze-lo; nenhum Rei ou Presidente tem esse direito, nem tampouco todos os Reis ou Presidentes juntos, nenhuma organizaĆ§Ć£o, ou todas as organizaƧƵes juntas – sejam elas palestinas ou Ć”rabes – tĆŖm o direito de faze-lo, porque a Palestina Ć© territĆ³rio Wakf, dado para todas as geraƧƵes de muƧulmanos, atĆ© o Dia da RessurreiĆ§Ć£o.

Esse Ć© o status legal da terra da Palestina de acordo com a Lei IslĆ¢mica. A esse respeito, Ć© igual a quaisquer outras terras que os muƧulmanos tenham conquistado pela forƧa, porque os muƧulmanos a consagraram, Ć  Ć©poca da conquista, como legado hereditĆ”rio para todas as geraƧƵes de muƧulmanos, atĆ© o Dia da RessurreiĆ§Ć£o. Assim ocorreu quando foi completada a conquista de Al-Sha'm (8) e do Iraque, e os Comandantes dos exĆ©rcitos muƧulmanos enviaram mensagens ao Califa 'Umar b. Al-Khattab, pedindo instruƧƵes a respeito das terras conquistadas – dividi-las entre as tropas ou deixa-las em mĆ£os dos seus proprietĆ”rios, ou proceder de outra forma.

Depois de discussƵes e consultas entre o Califa 'Umar b. Al-Khattab e os Companheiros do Profeta, ficou decidido que as terras deveriam permanecer em mĆ£os dos proprietĆ”rios (originais) para se beneficiarem de suas colheitas, mas a terra, isto Ć©, a terra em si, deveria constituir um Wakf, (legado hereditĆ”rio) para todas as geraƧƵes de muƧulmanos, atĆ© o Dia da RessurreiĆ§Ć£o. A posse dos proprietĆ”rios Ć© somente um usufruto. Esse Wakf existirĆ” enquanto existirem os cĆ©u e a terra. Qualquer ato que nĆ£o esteja de acordo com essa Lei IslĆ¢mica em relaĆ§Ć£o Ć  Palestina Ć© nulo e revogado."Essa Ć© a Ćŗnica verdade. Por isso, Louvai o Grande Nome do Senhor." (AlcorĆ£o 56 –95/96).

PĆ”tria e Nacionalismo Segundo o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica

Art. 12 Nacionalismo (9), segundo o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica, Ć© parte do credo religioso (islĆ¢mico). NĆ£o existe nada que fale mais eloqĆ¼entemente e mais profundamente de nacionalismo do que se segue quando o inimigo usurpa territĆ³rio muƧulmano, quando travar a Jihad e confrontar o inimigo se torna um dever pessoal de cada muƧulmano, homem e mulher. Uma mulher pode sair para lutar contra o inimigo (mesmo) sem a permissĆ£o do marido e um escravo sem a permissĆ£o do seu senhor

NĆ£o existe nada igual em qualquer outro sistema polĆ­tico – Ć© um fato indiscutĆ­vel. Enquanto vĆ”rios outros (ideologias nacionalistas) nacionalismos se baseiam em fatores fĆ­sicos, humanos e regionais, o nacionalismo do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© caracterizado por todos os fatores acima e mais – e o mais importante – Ć© caracterizado por motivos divinos que promovem um pacto entre esse nacionalismo, o espĆ­rito e a vida, desde que se torna relativo Ć 

fonte do espĆ­rito e a Ele que dĆ” a vida. (O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica) estĆ” levantando a bandeira divina nos cĆ©us da pĆ”tria, de modo a criar laƧos indissolĆŗveis entre o firmamento e a terra.

Quando MoisĆ©s chegou e bateu com seu bastĆ£o

Tanto o mago e a magia deixaram de ter valor.

"O caminho certo surge claramente do erro; por isso quem renuncia Ć  falsidade e crĆŖ em AlĆ”, Ć© como agarrar firmemente um apoio, que nunca se quebra, e AlĆ” tudo ouve e vĆŖ." (AlcorĆ£o 2 – 256).

SoluƧƵes PacĆ­ficas, Iniciativas e ConferĆŖncias Internacionais

Art. 13 As iniciativas, as assim chamadas soluƧƵes pacĆ­ficas, e conferĆŖncias internacionais para resolver o problema palestino se acham em contradiĆ§Ć£o com os princĆ­pios do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica, pois ceder uma parte da Palestina Ć© negligenciar parte da fĆ© islĆ¢mica. O nacionalismo do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© parte da fĆ© (islĆ¢mica). Ɖ Ć  luz desse princĆ­pio que seus membros sĆ£o educados e lutam a jihad (Guerra Santa) a fim de erguer a bandeira de AlĆ” sobre a pĆ”tria.

"E AlĆ” tem total controle sobre Seus feitos; mas muita gente nĆ£o sabe." (AlcorĆ£o 12-21)

De tempos em tempos surge uma convocaĆ§Ć£o de uma conferĆŖncia internacional a fim de buscar uma soluĆ§Ć£o para o problema (palestino). Alguns aceitam (a proposta), outros a rejeitam, por uma razĆ£o ou outra, exigindo o cumprimento de alguma condiĆ§Ć£o ou de condiƧƵes prĆ©vias antes da concordĆ¢ncia com a conferĆŖncia ou para dela participar. Entretanto, o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica - estando familiarizado com as partes intervenientes na conferĆŖncia, e com suas posiƧƵes no passado e no presente, em matĆ©rias que dizem respeito aos muƧulmanos - nĆ£o acredita que tais conferĆŖncias possam satisfazer as suas demandas ou restaurar os direitos (dos palestinos), ou trazer benefĆ­cio para os oprimidos. Tais conferĆŖncias nĆ£o passam de um meio para dar poder aos hereges para se instituĆ­rem como Ć”rbitros sobre terras muƧulmanas, e quando foi que infiĆ©is, hereges, tiveram posiƧƵes equilibradas para com os fiĆ©is observantes?.

"Os judeus nunca ficarĆ£o contentes, tampouco os cristĆ£os, ao menos que se siga a religiĆ£o deles. Dizei: 'A orientaĆ§Ć£o de AlĆ” Ć© a orientaĆ§Ć£o certa.' Mas se seguirdes os desejos deles, depois de saberdes quem foi que veio atĆ© vĆ³s, entĆ£o nĆ£o tereis a proteĆ§Ć£o e a guarda se AlĆ”." (AlcorĆ£o 2- 120).

NĆ£o hĆ” soluĆ§Ć£o para o problema palestino a nĆ£o ser pela jihad (guerra santa).

Iniciativas de paz, propostas e conferĆŖncias internacionais sĆ£o perda de tempo e uma farsa. O povo palestino Ć© muito importante para que se brinque com seu futuro, seus direitos e seu destino. Como consta do Hadith: "O povo de Al-Sha'm Ć© o aƧoite (de AlĆ”) na Sua terra. Por meio dele, Ele se vinga de quem Ele quer, dentre os Seus servos. Os hipĆ³critas nĆ£o podem ser superiores aos crentes, e devem morrer em desgraƧa e afliĆ§Ć£o." (registrado por Al-Tabarani, que se acha em linha com MaomĆ©, e por Ahmad (Ibn Hanbal), que se possui uma linha

incompleta com MaomĆ©, e que pode ser o registro mais preciso, podendo ser confiĆ”veis, em ambos os casos, a transmissĆ£o das palavras do Profeta – AlĆ”, por si, Ć© onisciente).

Os TrĆŖs CĆ­rculos

Art. 14 O problema da libertaĆ§Ć£o da Palestina envolve trĆŖs cĆ­rculos: o cĆ­rculo palestino, o cĆ­rculo (pan-Ć”rabe) e o cĆ­rculo islĆ¢mico. Cada um desses trĆŖs cĆ­rculos tem o seu papel na luta contra o sionismo e tem seus deveres. Ɖ um grave erro e uma vergonhosa ignorĆ¢ncia descartar qualquer um dos cĆ­rculos, porque a Palestina Ć© uma terra islĆ¢mica. Nela se encontra a primeira das duas kiblas (a orientaĆ§Ć£o da posiĆ§Ć£o das rezas) e a terceira das mais sagradas mesquitas, depois das Mesquitas de Meca e de Medina. Ɖ o destino da jornada noturna do Profeta.

"Louvai a Ele que transportou seu servo, durante a noite, da mais sagrada mesquita para a mais distante mesquita, e cuja vizinhanƧa Ele abenƧoou, a fim de mostrarmos a Ele os sinais de nossa presenƧa. Ele Ć© o Ćŗnico que tudo ouve e tudo vĆŖ." (AlcorĆ£o 17-1)

Diante desse fato, a libertaĆ§Ć£o da palestina Ć© uma obrigaĆ§Ć£o pessoal de cada muƧulmano, onde estiver. Ɖ nessas condiƧƵes que se deve considerar o problema, e cada muƧulmano deve compreende-lo. Quando o dia chegar, e o problema Ć© tratado nessas bases, e toda a capacidade desses trĆŖs cĆ­rculos Ć© mobilizada – as circunstĆ¢ncias atuais serĆ£o modificadas e o dia da libertaĆ§Ć£o estarĆ” prĆ³ximo.

"VĆ³s infligis mais medo nos coraƧƵes dos judeus do que o prĆ³prio AlĆ”, porque eles sĆ£o pessoas que nĆ£o entendem" (AlcorĆ£o 59-13).

A Jihad (guerra santa) para LibertaĆ§Ć£o da Palestina Ć© um Dever.

Art. 15 No dia em que o inimigo conquista alguma parte da terra muƧulmana, a jihad (guerra santa) passa a ser uma obrigaĆ§Ć£o de cada muƧulmano. Diante da ocupaĆ§Ć£o da Palestina pelos judeus Ć© necessĆ”rio levantar a bandeira da jihad (guerra santa). Isso exige a propagaĆ§Ć£o da consciĆŖncia islĆ¢mica nas massas, localmente (na Palestina), no mundo Ć”rabe e no mundo islĆ¢mico. ƈ necessĆ”rio instilar o espĆ­rito da jihad (guerra santa) em toda a naĆ§Ć£o, reunir todas as fileiras dos combatentes da jihad (guerra santa) envolvendo os inimigos.

A campanha de indoutrinaĆ§Ć£o deve envolver a ulama (o conselho dos sĆ”bios), educadores, professores e especialistas em comunicaĆ§Ć£o e mĆ­dia, bem como os intelectuais, especialmente os jovens e os Sheiks dos movimentos islĆ¢micos. Faz-se (tambĆ©m) necessĆ”rio introduzir mudanƧas essenciais nos currĆ­culos, a fim de eliminar as influĆŖncias da invasĆ£o intelectual infligida pelos orientalistas e missionĆ”rios. Essa invasĆ£o foi introduzida na regiĆ£o depois que Salah Al-Din Al-Ayyubi derrotou as Cruzadas. As Cruzadas chegaram Ć  conclusĆ£o de que era impossĆ­vel eliminar os muƧulmanos, a menos que o caminho tivesse sido pavimentado por uma invasĆ£o intelectual, que faria confundir o

pensamento (dos muƧulmanos), distorcer seu legado e impugnar seus ideais. Somente depois disso (da invasĆ£o intelectual) poderia seguir a invasĆ£o das tropas. Isso (a invasĆ£o intelectual) prepararia o terreno para a invasĆ£o colonialista, como (o General) Allemby declarou, depois de entrar em JerusalĆ©m: "Agora as Cruzadas chegaram ao fim.". O General Gouraud disse diante do tĆŗmulo de Salah Al-Din Al-Ayyubi: "Oh!, Salah Al-Din, estamos de volta!". O colonialismo ajudou a intensificar a invasĆ£o intelectual, e ajudou-a a fincar raĆ­zes. E ainda o faz. Tudo isso pavimentou o caminho para a perda da Palestina.

Ɖ necessĆ”rio colocar nas mentes de todas as geraƧƵes de muƧulmanos que o problema da Palestina Ć© um problema religioso, e que assim deve ser tratado, pois (a Palestina) contĆ©m lugares sagrados islĆ¢micos, a mesquita de Al Aksa, que estĆ” inseparavelmente ligada, enquanto durarem o cĆ©u e a terra, Ć  sagrada mesquita de Meca, devido Ć” vigem noturna do Profeta (da mesquita de Meca Ć  de Al Aksa), e a sua conseqĆ¼ente ascensĆ£o ao cĆ©u.

"Colocar-se a serviƧo de AlĆ” por um dia Ć© melhor do que o mundo inteiro, com tudo que nele existe, e ter cada um de vĆ³s, combatentes da jihad, aƧoitados no ParaĆ­so, Ć© melhor do que o mundo inteiro com tudo que nele se encontra. Cada ato pela manhĆ£ e a cada ato Ć  tarde, realizados pelos muƧulmanos em prol de AlĆ” Ć© melhor do que o mundo inteiro com tudo o que nele se encontra." (registrado na coleĆ§Ć£o de Hadith de Bukhari, Muslim, Tirmidhi e Ibn Maja).

"Em Seu nome, que guarda a alma de MaomĆ© em Suas mĆ£os, quero me lanƧar no ataque em prol de AlĆ”, e ser morto, para atacar de novo e ser morto, e atacar de novo e ser morto)" (Registrado na coleĆ§Ć£o de Hadith de Bukhari e Muslim).

Educando as PrĆ³ximas GeraƧƵes

Art. 16 Ɖ necessĆ”rio educar as prĆ³ximas geraƧƵes, em nossa regiĆ£o, dentro dos caminhos islĆ¢micos, com base no cumprimento das obrigaƧƵes religiosas, com acurado estudo do Livro de AlĆ”, estudar a sunna (os costumes) do Profeta, com a leitura atenta da histĆ³ria e legado islĆ¢micos, mas baseados em fontes confiĆ”veis, e submetidos Ć s instruƧƵes de especialistas e entendidos, com metodologia competente que ensinem a visĆ£o global do pensamento e da fĆ©. Ademais, Ć© necessĆ”rio um apurado estudo do inimigo, suas condiƧƵes humanas, e capacidade de aĆ§Ć£o, para ficar familiarizado com suas fraquezas e seus poderes, para conhecer as forƧas que o ajudam e apĆ³iam. TambĆ©m Ć© necessĆ”rio ficar a par dos acontecimentos, acompanhar os novos desenvolvimentos e estudar as anĆ”lises e comentĆ”rios relativos ao inimigo. TambĆ©m se faz necessĆ”rio planejar para o futuro, estudando cada um e todos os fenĆ“menos, de maneira que os muƧulmanos que se dediquem Ć  jihad (guerra santa) possam viver com completo e total conhecimento de seus fins e seus objetivos, e caminho a seguir, e com total conhecimento do que estĆ” ocorrendo em sua volta.

"Oh! Meu filho! Mesmo que (uma coisa) tenha o peso de um grĆ£o de mostarda, esteja sobre uma rocha, ou nos cĆ©us ou na terra, AlĆ” a farĆ” trazer diante de Sua presenƧa. AlĆ” Ć© capaz de discernir a menor coisa, Ele Ć© onisciente. Oh! Meu filho! Mantenha-te orando e aproveite o que Ć© bom e proĆ­ba todo o mal, e mantenha-te nesse caminho, frente a qualquer circunstĆ¢ncia que te possa abater; seguramente isso (o comportamento) vale manter com firmeza. NĆ£o vire a cara com desprezo ao teu povo; nĆ£o ande com arrogĆ¢ncia na terra. AlĆ” nĆ£o ama o arrogante e o presunƧoso." (AlcorĆ£o, 31 – 16/18)

O Papel da Mulher MuƧulmana

Art. 17 O papel da mulher muƧulmana na Guerra da LibertaĆ§Ć£o nĆ£o Ć© menos importante do que a do homem, porque ela Ć© que faz o homem. O papel delas na orientaĆ§Ć£o e educaĆ§Ć£o da nova geraĆ§Ć£o Ć© muito importante. Os inimigos (entenderam) o papel dela, e pensam que, educando-a de acordo com as idĆ©ias deles, afastando-a do IslĆ£, terĆ£o ganho a guerra. Vereis, portanto, que, continuadamente, desenvolvem grandes esforƧos (nesse sentido) pela mĆ­dia, no cinema, nos currĆ­culos escolares, por meio de seus agentes, incorporados em organizaƧƵes sionistas, que assumem variados nomes, tais como MaƧons Livres, Rotarys Clubes, grupos de espionagem, etc., todos sendo covis de sabotagem e sabotadores. Tais organizaƧƵes sionistas dispƵem de abundantes recursos materiais, que lhes permitem fazer o jogo delas nas mais variadas sociedades, com a finalidade de levar a cabo seus objetivos, enquanto o IslĆ£ ficar afastado (de sua fĆ©).Os seguidores do Movimento IslĆ¢mico (10) devem fazer a sua parte, enfrentando os esquemas desses sabotadores. Quando o IslĆ£ estiver no leme, farĆ” erradicar todas essas organizaƧƵes, pois sĆ£o hostis Ć  humanidade e ao IslĆ£.

Art. 18 A mulher no lar e na famĆ­lia jihadista, seja mĆ£e ou irmĆ£, tem a funĆ§Ć£o principal de cuidar da casa, educando as crianƧas de acordo com as idĆ©ias morais e valores inspirados pelo IslĆ£, ensinando-as a cumprir com os deveres religiosos na preparaĆ§Ć£o para a jihad (guerra santa) que as espera. Assim, Ć© necessĆ”ria acurada atenĆ§Ć£o com as escolas nas quais as meninas muƧulmanas sĆ£o educadas, bem como sobre o currĆ­culo, de forma que elas cresƧam, preparando-se para serem boas mĆ£es, conscientes do seu papel na guerra de libertaĆ§Ć£o. As meninas devem receber adequados conhecimentos para compreenderem os cuidados com as tarefas domĆ©sticas; a economia e como evitar desperdĆ­cios nas despesas domĆ©sticas sĆ£o requisitos para se capacitarem a um comportamento adequado nas atuais difĆ­ceis circunstĆ¢ncias. As meninas devem ter consciĆŖncia de que os recursos disponĆ­veis sĆ£o como o sangue que deve fluir somente nas veias, para que a vida continue, tanto na juventude com na velhice.

"Os homens e as mulheres muƧulmanos, os homens e as mulheres crentes, os homens e as mulheres confiĆ”veis, os homens e as mulheres que preservam as tradiƧƵes, os homens e mulheres caridosas, os homens e mulheres que se mantĆŖm firmes em seus

caracteres, os homens e mulheres que mantĆŖm a castidade, os homens e mulheres que lembram de AlĆ” constantemente – para eles AlĆ” concederĆ” seu perdĆ£o e uma grande recompensa." (AlcorĆ£o 33 35).

O Papel da Arte IslĆ¢mica na Guerra de LibertaĆ§Ć£o

Art. 19 A arte possui regras e padrƵes por meio das quais Ć© possĆ­vel determinar se Ć© islĆ¢mica ou pagĆ£. A libertaĆ§Ć£o islĆ¢mica necessita da arte islĆ¢mica, que eleva o espĆ­rito sem destacar um aspecto da natureza humana frente a outro aspecto, mas, pelo contrĆ”rio, eleva todos os aspectos em perfeito equilĆ­brio e harmonia. O homem Ć© uma criatura maravilhosa e Ćŗnica, feito de um punhado de argila e do sopro do espĆ­rito. A arte islĆ¢mica vai ao encontro do homem nessas bases, enquanto a arte pagĆ£ destaca o corpo fĆ­sico e dĆ” predominĆ¢ncia ao componente da argila.

Os livros, artigos, panfletos, sermƵes, epĆ­stolas, canƧƵes tradicionais, poemas, cantos patriĆ³ticos, peƧas, etc. – detendo as caracterĆ­sticas da arte islĆ¢mica, sĆ£o meios necessĆ”rios para a doutrinaĆ§Ć£o. Constituem uma auto-renovaĆ§Ć£o do alento para a continuaĆ§Ć£o da jornada, refrescando o espĆ­rito, pois a estrada Ć© longa, o sofrimento Ć© grande e alma acaba fatigada. A arte islĆ¢mica renova as energias, revive a emoĆ§Ć£o e desperta a alma para elevados ideais e condutas sadias.

Nada pode curar a alma se ela se retrai, vagando de um lado para outro.

Tudo isso Ć© extremamente sĆ©rio e nĆ£o uma brincadeira, porque uma naĆ§Ć£o engajada numa jihad (guerra santa) nĆ£o conhece brincadeiras.

Solidariedade Social

Art. 20 A sociedade muƧulmana se caracteriza pela solidariedade. O Profeta, que as bĆŖnĆ§Ć£os e a paz de AlĆ” estejam sobre ele, disse: "AbenƧoados sejam os da tribo de Banu Al-Ash'ar. Quando atingidos pela seca – tanto numa cidade ou na caminhada – reĆŗnem tudo que tĆŖm e dividem entre si em partes iguais." Esse Ć© o espĆ­rito islĆ¢mico que deve existir em cada sociedade islĆ¢mica. Uma sociedade que estĆ” enfrentando um inimigo perverso, com comportamento nazista, que nĆ£o faz distinĆ§Ć£o entre homens e mulheres, entre velhos e jovens, tem maior necessidade de se comportar dentro desse espĆ­rito islĆ¢mico (de solidariedade). Nosso inimigo usa a puniĆ§Ć£o coletiva, desapossando as pessoas de suas casas e posses. Ele persegue as pessoas atĆ© nos seus locais de exĆ­lio, quebrando os ossos, atirando nas mulheres, crianƧas e velhos, com ou sem motivo. O inimigo construiu campos de detenĆ§Ć£o para neles aprisionar milhares e milhares (de pessoas) em condiƧƵes desumanas, tudo isso alĆ©m de destruir as suas casas, tornar as crianƧas Ć³rfĆ£s, e injustamente condenando jovens a despender os melhores anos de sua juventude em prisƵes escuras. O nazismo dos judeus Ć© dirigido tanto contra mulheres como contra crianƧas. O terror que espalham Ć© dirigido contra qualquer um. O inimigo combate as pessoas para destruir suas vidas, roubar seu dinheiro e esmagar a sua dignidade. Tratam as

pessoas como os piores criminosos de guerra. A deportaĆ§Ć£o dos respectivos lares Ć© uma forma de assassinato. Diante de tal comportamento, devemos demonstrar solidariedade social entre nĆ³s, e devemos enfrentar o inimigo como um corpo unido, e que, quando um membro sofre os demais reagem despertos e fervorosamente.

Art. 21 Solidariedade social significa ajudar a todo necessitado, seja material ou moralmente, estando presente para completar um trabalho. Os membros do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica devem olhar os interesses das massas como os seus prĆ³prios, e nĆ£o devem medir esforƧos para satisfaze-las e proteje-las. Devem evitar ser negligentes em matĆ©rias que afetem as futuras geraƧƵes ou que causem prejuĆ­zos Ć  sociedade. As massas devem ser do interesse dos membros do Hamas e devem trabalhar por elas, porque o fortalecimento das massas Ć© o fortalecimento do Hamas, o futuro delas Ć© o futuro do Hamas. Os membros do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica devem estar com o povo nos momentos de alegria e na tristeza. Devem cuidar da demandas das massas e esforƧarem-se para servir aos interesses das massas, que sĆ£o os deles mesmo. Quando tal espĆ­rito estĆ” presente, a amizade se aprofunda, havendo conseqĆ¼entemente cooperaĆ§Ć£o e empatia, a unidade aumentarĆ” e as fileiras serĆ£o reforƧadas para enfrentar os inimigos.

As ForƧas que ApĆ³iam o Inimigo

Art. 22 Os inimigos tĆŖm feito planejamento inteligente e cuidadoso, durante muito tempo, a fim de chegar ao ponto em que chegaram, com emprego de mĆ©todos que afetam o curso dos acontecimentos. Dedicam-se a acumular imensos recursos financeiros que empregam para realizar os sues sonhos.

Com dinheiro assumem o controle da mĆ­dia mundial – agĆŖncias de notĆ­cias, jornais, editoras, serviƧos de radiodifusĆ£o, etc. Com dinheiro promovem revoluƧƵes em vĆ”rios paĆ­ses mundo afora, para servir aos seus interesses e obter lucros. Estiveram por detrĆ”s da RevoluĆ§Ć£o Francesa e da RevoluĆ§Ć£o Comunista e se acham por detrĆ”s da maioria das revoluƧƵes de que ouvimos falar, de tempos em tempos, aqui e ali. Com dinheiro criaram organizaƧƵes secretas, em todo o mundo, a fim de destruir as sociedades respectivas e servir aos interesses sionistas, organizaƧƵes tais como os MaƧons Livres, Rotary Clubes, Lions, os Filhos da AlianƧa (B'nei Brith), etc. Todas essas organizaƧƵes servem para fazer espionagem e sabotagem. Com dinheiro foram capazes de assumir o controle dos paĆ­ses colonialistas, e os instigaram a colonizar muitos outros paĆ­ses, de forma a explorar os recursos de cada paĆ­s e lĆ” espalhar a corrupĆ§Ć£o moral.

NĆ£o hĆ” um fim para dizer tudo sobre o envolvimento do inimigo sionista em guerras localizadas e guerras mundiais. Estiveram por detrĆ”s da Primeira Guerra Mundial, por meio da qual obtiveram a destruiĆ§Ć£o do Califado IslĆ¢mico, tiveram altos ganhos materiais, passaram a controlar numerosos recursos naturais, obtiveram a DeclaraĆ§Ć£o Balfour e criaram a Liga das NaƧƵes Unidas (assim no original), para poder governar o mundo por meio dessa OrganizaĆ§Ć£o.

Estiveram, tambĆ©m, por detrĆ”s da Segunda Guerra Mundial, atravĆ©s da qual juntaram um tremendo lucro com o comĆ©rcio de materiais de guerra e abriram o caminho para o estabelecimento do seu Estado. Os sionistas tambĆ©m propuseram a criaĆ§Ć£o das NaƧƵes Unidas e o Conselho de SeguranƧa em substituiĆ§Ć£o da Liga das NaƧƵes Unidas (sic), para governar o mundo. Onde hĆ” uma guerra no mundo eles se encontram acionando os cordĆ©is por detrĆ”s das cortinas. "Quando acendem o fogo da guerra, AlĆ” o extingue. Eles se esforƧam para espalhar o mal na terra, mas AlĆ” nĆ£o ama aqueles que praticam o mal" (AlcorĆ£o, 5 – 64).

As potĆŖncias colonialistas, tanto do ocidente capitalista como do oriente comunista, apĆ³iam o inimigo com toda a sua forƧa, seja materialmente seja com mĆ£o de obra, alternando um ou outro. Quando o IslĆ£ aparece, todas as forƧas dos infiĆ©is se unem em oposiĆ§Ć£o, porque todos infiĆ©is constituem uma sĆ³ dominaĆ§Ć£o.

"Oh! VĆ³s que credes, nĆ£o tomeis como amigos alguĆ©m fora se vossas fileiras, porque nĆ£o medirĆ£o esforƧos para vos fazer o mal. Desejam aquilo que vos causai sofrimento. O Ć³dio sai das suas bocas, mas o que escondem em seus coraƧƵes Ć© ainda pior. NĆ³s vos apresentamos sinais bastante claros, se compreenderdes." (AlcorĆ£o, 3 – 118). NĆ£o Ć© por acaso que esse versĆ­culo termina com Suas palavras "se compreenderdes".

CapĆ­tulo IV

Nosso Posicionamento

A – Os Movimentos IslĆ¢micos

Art. 23 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica vĆŖ, com todo respeito e apreƧo, os demais movimentos islĆ¢micos, mesmo que tenha divergĆŖncias com os mesmos em alguns aspectos e idĆ©ias, mas tem concordĆ¢ncias com eles em muitos outros aspectos e idĆ©ias, e os consideram, enquanto suas intenƧƵes forem boas e forem devotos de AlĆ” – como dentro do direito de legĆ­tima opiniĆ£o, isto Ć©, enquanto suas respectivas aƧƵes se situarem dentro do cĆ­rculo islĆ¢mico. Todo aquele que se esforƧa em prol da verdade receberĆ” sua recompensa.

O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica considera tais movimentos como um reforƧo, e suplica a AlĆ” para guiar-nos e orientar-nos. Nunca esquece de, constantemente, levantar a bandeira da unidade e de se esforƧar, permanentemente para alcanƧar a unidade de acordo com o AlcorĆ£o e a sunna. "Deveis vos manter firmemente agarrados Ć” corda que AlĆ” vos oferece, todos vĆ³s. NĆ£o vos dividais entre si, e lembrai-vos de que AlĆ” ficarĆ” a vosso lado. Caso sejais inimigos uns dos outros, Ele juntarĆ” vossos coraƧƵes, e por meio Dele vos tornareis irmĆ£os. Vos encontrĆ”veis num grande incĆŖndio e Ele vos salvou. Assim, AlĆ” mostra Seus feitos, de forma que possais seguir o caminho correto." (AlcorĆ£o3 –103) (11)

Art. 24 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica nĆ£o permite que o nome de um indivĆ­duo seja vetado ou ofendido, porque verdadeiros muƧulmanos nĆ£o vetam ou xingam os outros. Deve ser feita uma clara distinĆ§Ć£o entre isso e posiƧƵes ou comportamentos, porque o

Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica deve ter o direito de expor erros e evitar que as pessoas os cometam, e se esforƧar com afinco para tornar a verdade conhecida e adotada de forma imparcial em todas as situaƧƵes. Os muƧulmanos buscam a sabedoria, e a agarram onde a puderem encontrar. (12)

"AlĆ” nĆ£o gosta quando as pessoas falam mal uma das outras, e em pĆŗblico, exceto daqueles que tenham pecado. AlĆ” tudo ouve e tudo sabe. Quando vĆ³s fazeis o bem, seja em pĆŗblico ou secretamente, ou perdoais algo de errado (que lhes fizeram), seguramente AlĆ” vos estarĆ” perdoando, pois Ć© Onipotente." (AlcorĆ£o 4 – 148/149)

B – Os Movimentos Nacionalistas na Arena Palestina

Art. 25 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica respeita e aprecia as condiƧƵes que envolvem e afetam os outros movimentos. ApĆ³ia a todos enquanto nĆ£o prestam obediĆŖncia ao Leste Comunista e aos Cruzados do Ocidente, e enfatiza a todos os seus (deles) membros e a todos que os apĆ³iam, que o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© um movimento Ć©tico jihadista, consciente em sua visĆ£o mundial e no tratamento com os outros movimentos. Abomina o oportunismo, deseja somente o bem para as pessoas, enquanto indivĆ­duos ou grupos, e nĆ£o se dedica a obter lucros materiais ou fama para si. NĆ£o busca a recompensa das pessoas, e segue em frente com seus prĆ³prios recursos e com o que tem em mĆ£o. "Juntais contra eles todas as forƧas que podeis." (AlcorĆ£o, 8:60), a fim de levardes adiante vossos deveres e que conquistais a graƧa de AlĆ”. O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica nĆ£o tem outro escopo senĆ£o este.

E reafirma a todos os grupos nacionalistas, de todas as orientaƧƵes, operando na Palestina, de que nĆ£o deve ocorrer outra coisa senĆ£o o apoio e a ajuda para todos eles, com palavras e aƧƵes, no presente e no futuro. ReĆŗne a todos e nĆ£o busca a separaĆ§Ć£o, preserva a unidade e nĆ£o a dispersĆ£o, une e nĆ£o divide, valoriza cada palavra, cada esforƧo sincero e cada palavra de louvor pelo esforƧo. Fecha as portas diante dos desentendimentos. NĆ£o dĆ” atenĆ§Ć£o a boatos e observaƧƵes tendenciosas, mas reserva-se o direto de se defender.

Tudo que se oponha ou contradiz a essa orientaĆ§Ć£o Ć© fabricado pelo inimigo ou por seus lacaios a fim de provocar confusĆ£o, dividir as fileiras e provocar distraĆ§Ć£o com assuntos laterais. "Oh! VĆ³s que credes, se um mal intencionado lhe traz informaĆ§Ć£o (sobre alguĆ©m), deveis examinĆ”-la cuidadosamente, para nĆ£o atingir pessoas (inocentes), devido a ignorĆ¢ncia, para depois vos arrependerdes." (AlcorĆ£o 49 – 6)

Art. 26 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica – observando favoravelmente, como o faz, os movimentos nacionalistas palestinos, nĆ£o se furta de discutir os novos desenvolvimentos a respeito do problema da Palestina, no local ou na arena internacional, de maneira objetiva, para ver em que extensĆ£o (tais desenvolvimentos) se coadunam, ou nĆ£o, aos interesses da causa segundo a visĆ£o islĆ¢mica.

C – A OrganizaĆ§Ć£o para a LibertaĆ§Ć£o da Palestina

Art. 27 A OrganizaĆ§Ć£o para a LibertaĆ§Ć£o da Palestina (OLP) estĆ” junto do coraĆ§Ć£o do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica, como um pai, um irmĆ£o ou amigo, e um verdadeiro muƧulmano nĆ£o deve repelir seu pai, seu irmĆ£o ou seu amigo. Nossa pĆ”tria Ć© um sĆ³, nosso infortĆŗnio Ć© um sĆ³, nosso destino Ć© um sĆ³ e enfrentamos o mesmo inimigo.

Devido Ć s circunstĆ¢ncias que conduziram Ć  criaĆ§Ć£o da OLP, e (devido) Ć  confusĆ£o intelectual que imperava no mundo Ć”rabe, como resultado da invasĆ£o intelectual que estava sendo feita desde a derrota das Cruzadas, e que passou a ser intensificada, e continua a ser intensificada, pelas atividades de orientalistas e missionĆ”rios cristĆ£os – a OLP decidiu adotar a idĆ©ia de um Estado Secular, e, assim, vemos a OLP. A ideologia secularista se acha em total contradiĆ§Ć£o com a ideologia religiosa, e sĆ£o as idĆ©ias que sĆ£o as bases das posiƧƵes, condutas e decisƵes.

Assim, com todo o nosso apreƧo pela OrganizaĆ§Ć£o para a LibertaĆ§Ć£o da Palestina, e o que ela posa vir a se tornar, e sem desprezar o seu papel no conflito Ć”rabe-israelĆ­, nĆ£o podemos eliminar a identidade islĆ¢mica da Palestina, que Ć© parte da nossa fĆ©, e quem negligencia essa fĆ© estĆ” perdido. "Quem rejeita a religiĆ£o de AbrahĆ£o Ć© alguĆ©m que ficou um tolo". (AlcorĆ£o 2-130).

Quando a OLP adotar o IslĆ£ como seu meio de vida, entĆ£o seremos as suas tropas e o combustĆ­vel para o seu fogo que consumirĆ” o inimigo. Mas, atĆ© que essa ocasiĆ£o chegue – e rezamos para que ele nĆ£o demore – a posiĆ§Ć£o do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica vis a vis a OLP Ć© de um filho para com um pai, de um irmĆ£o para com seu irmĆ£o, ou de um parente para com seus parentes. Compartilha dos sofrimentos do outro quando Ć© atingido por uma tormenta, e o apĆ³ia diante do inimigo, e faz votos que encontre a orientaĆ§Ć£o divina e siga o caminho certo.

Vosso irmĆ£o, vosso irmĆ£o antes dos outros!

Quem nĆ£o tem um irmĆ£o Ć© igual a alguĆ©m que vai para a guerra sem uma arma.

Vosso primo, deveis conhecer a forƧa de suas asas.

Por que, como pode um falcĆ£o levantar vĆ“o sem asas? (13).

D – Estados e Governos Ɓrabes e IslĆ¢micos

Art. 28 A invasĆ£o sionista Ć© uma invasĆ£o cruel que nĆ£o possui quaisquer escrĆŗpulos e utiliza mĆ©todos viciados e vilĆ£os para atingir seus objetivos. Nas suas operaƧƵes de espionagem e infiltraĆ§Ć£o, se apĆ³ia em organizaƧƵes secretas, que cresceram fora do seu Ć¢mbito, tais como os MaƧons Livres, Rotary Clubes, Lions e outros grupos de espionagem do mesmo tipo. Todas essas organizaƧƵes, secretas ou abertas, operam pelos interesses do sionismo e sob sua direĆ§Ć£o, e suas finalidades consistem em enfraquecer as sociedades, minar seus valores, destruir a honra das pessoas, introduzir a degradaĆ§Ć£o moral e aniquilar o IslĆ£. O sionismo se encontra por detrĆ”s de todo tipo de trĆ”fico de drogas e do Ć”lcool, para facilitar o seu controle e sua expansĆ£o.

Exigimos que os paĆ­ses Ć”rabes em torno de Israel abram as suas fronteiras aos Ć”rabes e muƧulmanos combatentes da Jihad, a fim de cumprirem sua parte, juntando suas forƧas Ć s forƧas dos seus irmĆ£os – a Fraternidade MuƧulmana na Palestina. Dos demais paĆ­ses Ć”rabes e muƧulmanos, exigimos que, no mĆ­nimo, facilitem a passagem atravĆ©s de seus territĆ³rios dos combatentes da Jihad.

NĆ£o podemos deixar de lembrar a cada muƧulmano que, quando os judeus ocuparam o Lugar Sagrado (i.e – JerusalĆ©m), em 1967, e se postaram diante da abenƧoada Mesquita de Al-Aksa, gritaram: "MaomĆ© estĆ” morto, sua descendĆŖncia Ć© de mulheres". Com isso, Israel, com sua identidade judaica e o povo judeu estĆ£o desafiando o IslĆ£ e os muƧulmanos. Que a covardia nĆ£o conheƧa descanso.

E – Grupos Nacionalistas e Religiosos, Intelectuais e o Mundo Ɓrabe e MuƧulmano

Art. 29 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica espera que tais grupos estejam sempre prontos para ajudar, mas, em qualquer circunstĆ¢ncia, lhes darĆ” ajuda, apoiarĆ” seus posicionamentos, darĆ” suporte Ć s atividades deles e terĆ” todo empenho na busca de apoio para eles, de forma que cada cidadĆ£o muƧulmano seja uma reserva de apoio e reforƧo para o Movimento, e que disponibilizem profundo apoio estratĆ©gico em termos de recursos humanos e materiais e em informaĆ§Ć£o, a qualquer tempo e em qualquer lugar. Deve ser atingido por meio de conferĆŖncias, panfletos ideolĆ³gicos e pela doutrinaĆ§Ć£o das massas com relaĆ§Ć£o ao problema palestino – o que estĆ£o enfrentando e o que Ć© plantado contra eles. Da mesma forma devem tais grupos trabalhar para mobilizar cada muƧulmano ideologicamente, educacionalmente e culturalmente, de modo a que tenha o seu papel na decisiva guerra de libertaĆ§Ć£o, assim como tiveram participaĆ§Ć£o importante na derrota das Cruzadas, na expulsĆ£o dos mongĆ³is, salvando, assim, a civilizaĆ§Ć£o humana. Isso nĆ£o Ć© difĆ­cil para AlĆ”.

"AlĆ” disse: 'EU e Meu Mensageiro acabaremos prevalecendo.' AlĆ” Ć© forte e todo-poderoso" (AlcorĆ£o, 58-21)

Art. 30 Escritores, intelectuais, profissionais da mĆ­dia, pregadores nas mesquitas, educadores e todos os demais setores do mundo Ć”rabe e islĆ¢mico sĆ£o convocados a desempenhar seu papel e a cumprir com seu dever. (Isto Ć© necessĆ”rio) Devido Ć  ferocidade do assalto sionista e devido ao fato de ter-se infiltrado em muitos paĆ­ses, e assumido o controle das finanƧas e da mĆ­dia – com todas as ramificaƧƵes que daĆ­ decorrem – na maioria dos paĆ­ses do mundo.

A jihad nĆ£o se limita a pegar em armas e combater o inimigo cara a cara, pois palavras eloqĆ¼entes, escritos que persuadem, livros que efetivamente cumprem com sua finalidade, o apoio e a ajuda – tudo leva a desempenhar a sincera intenĆ§Ć£o de levantar a bandeira de AlĆ” e faze-la reinar suprema – tudo isso Ć© a jihad em prol de AlĆ”.

(O Profeta disse: "Quem prepara um guerreiro com todas as armas para lutar por AlƔ Ʃ (tambƩm) um guerreiro, e quem dƔ apoio Ơ

famƭlia de um guerreiro (que saiu para combater por AlƔ) Ʃ, tambƩm, um guerreiro." (registrado por Bukhari, Muslim, Abu Da'ud e Tirmidhi na suas coleƧƵes de Hadith).

F – FiĆ©is de Outras ReligiƵes

O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© um Movimento Humano

Art. 31 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica Ć© um Movimento humano que respeita os direitos humanos e se acha comprometido com a tolerĆ¢ncia islĆ¢mica para com os seguidores de outras religiƵes. Mostra-se hostil apenas para com aqueles seguidores de outras religiƵes que fazem hostilidades para com o Movimento, ou que se colocam em seu caminho, impedindo suas atividades e prejudicando os seus esforƧos. Sob as asas do IslĆ£, os seguidores das trĆŖs religiƵes – IslĆ£, Cristianismo e JudaĆ­smo – podem coexistir em seguranƧa e a salvo. Somente sob o manto do IslĆ£ Ć© que a salvaguarda e a seguranƧa imperam. A histĆ³ria antiga e a recente dĆ£o provas disso. Os seguidores de outras religiƵes devem parar de competir com o IslĆ£ pela soberania nesta regiĆ£o, porque quando eles governam, ocorrem atos de assassinatos, torturas e deportaƧƵes, e nĆ£o permitem que outras religiƵes possam ter seu curso. Tanto o presente como o passado estĆ£o cheios de provas disso.

"NĆ£o vos dĆ£o combate, a nĆ£o ser de dentro de vilas fortificadas, ou por detrĆ”s dos muros. Eles lutam ferozmente uns com os outros. VĆ³s os considerais unidos, mas os coraƧƵes deles estĆ£o divididos, pois sĆ£o um povo sem sentido". (AlcorĆ£o, 59-14).

O IslĆ£ estĆ” de acordo com os direitos de cada pessoa, e evita qualquer infraĆ§Ć£o aos direitos de outras pessoas. As medidas que os sionistas-nazistas adotam contra o nosso povo nĆ£o vĆ£o conseguir prolongar a duraĆ§Ć£o da sua invasĆ£o, porque o governo da injustiƧa nĆ£o dura uma hora sequer, enquanto o governo da verdade dura atĆ© a Hora da RessurreiĆ§Ć£o.

"AlĆ” nĆ£o vos proĆ­be de demonstrardes bondade e que agis com justiƧa para com aqueles que nĆ£o vos combatem por conta de vossa religiĆ£o, e nĆ£o vos retirais das casas deles. AlĆ” ama quem age com justiƧa". (AlcorĆ£o, 60-8)

G – As Tentativas para Isolar o Povo Palestino

Art. 32 O sionismo mundial e as potĆŖncias colonialistas, por meio de manobras espertas e meticuloso planejamento, tentam afastar os paĆ­ses Ć”rabes, um a um, do cĆ­rculo do conflito com o sionismo, a fim de, finalmente, conseguir isolar o povo palestino. JĆ” levaram o Egito para fora do cĆ­rculo do conflito, em grande parte atravĆ©s do traidor Acordo de Camp David (de setembro de 1978), e estĆ” tentando arrastar outros paĆ­ses Ć”rabes para acordos semelhantes, de forma a ficarem fora do cĆ­rculo do conflito.

O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica convoca todos os povos Ć”rabes e muƧulmanos a lutarem seriamente e diligentemente a fim de prevenir esse terrĆ­vel esquema, bem alerta as massas dos perigos inerentes Ć  exclusĆ£o do cĆ­rculo do conflito com o sionismo. Hoje Ć© a

Palestina, e amanhĆ£ serĆ” algum outro paĆ­s ou paĆ­ses, pois o plano sionista nĆ£o tem limites, e depois da Palestina pretenderĆ£o se expandir do Nilo atĆ© o Eufrates, e quando terminarem de devorar uma Ć”rea, estarĆ” famintos para novas expansƵes, e assim por diante, indefinidamente. O plano deles estĆ” exposto nos Protocolos dos SĆ”bios de SiĆ£o, e o comportamento deles no presente, Ć© a melhor prova daquilo que lĆ” estĆ” dito. Deixar o cĆ­rculo do conflito com o sionismo Ć© um ato de alta traiĆ§Ć£o; todos os que o fazem devem ser amaldiƧoados. "Quem (quando combatendo os infiĆ©is) vira as costas para eles, ao menos que seja uma manobra de batalha, ou para se juntar a outra companhia, incorre na ira de AlĆ”, e sua morada deverĆ” ser o inferno. Seu destino serĆ” do maior infortĆŗnio." (AlcorĆ£o, 8:16)

Todas as forƧas e toda capacidade disponĆ­vel devem ser reunidas para enfrentar os ferozes ataques dos mongĆ³is, nazistas, para impedir que a pĆ”tria seja perdida, o povo exilado, o mal espalhado sobre a terra e todos os valores religiosos sejam destruĆ­dos. Cada qual e todas as pessoas devem saber que sĆ£o responsĆ”veis perante AlĆ”.

"Cada qual que faz um peso mĆ­nimo de um grĆ£o de bem que seja, o verĆ”; e cada qual que faz um peso mĆ­nimo de um grĆ£o de mal, deverĆ” vĆŖ-lo." (AlcorĆ£o, 99: 7-8).

No cĆ­rculo do conflito contra o mundo sionista, o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica se vĆŖ como ponta de lanƧa ou como um passo Ć  frente no caminho da vitĆ³ria. Junta suas forƧas Ć s forƧas de todos que se encontram atuando na arena palestina. Aguarda agora pelos passos a serem tomados pelo mundo Ć”rabe e islĆ¢mico. O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica se acha muito bem qualificado para o prĆ³ximo estĆ”gio da luta contra os judeus, os instigadores das guerras.

"Planejamos a inimizade e Ć³dio entre eles (isto Ć©, entre os judeus), atĆ© o Dia da RessurreiĆ§Ć£o. Toda vez que eles acendem o fogo da guerra, AlĆ” o extingue. Eles procuram espalhar o mal sobre a terra, e AlĆ” detesta quem faz o mal." (AlcorĆ£o, 5:64)

Art. 33 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica – partindo de tais conceitos gerais, que se acham de acordo e em harmonia com as leis da natureza, e seguindo a corrente do destino divino para confrontaĆ§Ć£o com os inimigos e a Jihad contra eles, em defesa dos muƧulmanos, da civilizaĆ§Ć£o islĆ¢mica e dos santuĆ”rios islĆ¢micos, sendo a Mesquita de Al-Aksa a primeira – conclama os povos Ć”rabes e islĆ¢micos e seus governos, e suas ONGs e organizaƧƵes oficiais, para respeitar a AlĆ” em suas atitudes para com o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica e no seu tratamento para com ele. Devem agir para com o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica da forma como AlĆ” deseja, especialmente apoiando-o, mantendo-o, ajudando-o e continuamente reforƧando-o, atĆ© que a palavra de AlĆ” seja cumprida. EntĆ£o, todas as fileiras estarĆ£o unidas, os combatentes da Jihad se juntarĆ£o aos outros combatentes da Jihad, e as massas em todo o mundo islĆ¢mico acorrerĆ£o e responderĆ£o ao chamado pelo cumprimento do dever, gritando: "Apressemo-nos para a Jihad". Essa

conclamaĆ§Ć£o penetrarĆ” nas nuvens do cĆ©u e continuarĆ” a soar atĆ© que a libertaĆ§Ć£o seja atingida, os invasores derrotados e a vitĆ³ria de AlĆ” seja vista.

"AlĆ” com certeza ajuda quem O ajuda; AlĆ” Ć© forte e poderoso." (AlcorĆ£o, 22:40)

CapĆ­tulo V

As Provas HistĆ³ricas AtravĆ©s das GeraƧƵes, com Vistas ao Enfrentamento dos Agressores

Art. 34 A Palestina Ć© o centro da Terra e o ponto de encontro dos continentes; sempre foi o alvo dos agressores gananciosos. Assim ocorreu desde os primĆ³rdios da histĆ³ria. O Profeta, que receba a graƧa e a paz de AlĆ”, assinalou esse fato em suas nobres palavras com as quais se dirigiu ao exaltado companheiro, Um'adh Jabal, dizendo: "Oh! Um'adh, AlĆ” lhe concederĆ” as Terras de Al-Sha'm apĆ³s minha morte, que vai de Al-'Arish ao Eufrates. Seus homens, mulheres e o produto do trabalho de suas mĆ£os ficarĆ£o permanentemente nessas terras atĆ© o Dia da RessurreiĆ§Ć£o, para todos aqueles que tenham escolhido viver em alguma parte da planĆ­cie costeira de Al-Sha'm ou Bayt Al-Makdis (Palestina), que se encontrarĆ” em permanente estado de Jihad, atĆ© o Dia da RessurreiĆ§Ć£o."

Os agressores cobiƧaram a Palestina em muitas ocasiƵes. Foi atacada com grandes exĆ©rcitos tentando realizar suas gananciosas aspiraƧƵes. Grandes exĆ©rcitos das Cruzadas vieram aqui, trazendo seu credo religioso e fincando suas cruzes. Conseguiram derrotar os muƧulmanos por um certo tempo, e os muƧulmanos sĆ³ conseguiram reconquistar a regiĆ£o quando lutaram sob a bandeira de sua prĆ³pria religiĆ£o, juntando as forƧas e gritando "AlĆ” Akbar", e se empenharam na Jihad sob o comando de Salah Al-Din Al-Ayyubi, por cerca de duas dĆ©cadas, o que os conduziu a uma vitĆ³ria retumbante: os Cruzados foram derrotados e a Palestina foi libertada.

"Dizeis aos que nĆ£o crĆŖem: Sereis, sem dĆŗvida, derrotados e reunidos no Inferno. O vosso lugar de descanso serĆ” o mais terrĆ­vel." (AlcorĆ£o, 3:12)

Trata-se da Ćŗnica forma de libertaĆ§Ć£o, e ninguĆ©m pode duvidar do testemunho da histĆ³ria. Trata-se de uma das leis do universo e leis da realidade. Somente o ferro pode romper o ferro, e a falsa e fabricada fĆ© dos inimigos somente pode ser vencida pela fĆ© verdadeira do IslĆ£, porque a verdadeira fĆ© religiosa nĆ£o pode ser atacada senĆ£o pela fĆ© religiosa. E a verdade deverĆ” triunfar porque a verdade Ć© mais forte.

"JĆ” demos Nossa Palavra para Nossos servos, os mensageiros, e que serĆ£o ajudados atĆ© a vitĆ³ria e que o Nosso exĆ©rcito acabarĆ” triunfando." (AlcorĆ£o, 37: 171 – 173)

Art. 35 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica estuda a derrota das Cruzadas nas mĆ£os de Salah Al-Din Al-Ayyubi, a conseqĆ¼ente libertaĆ§Ć£o da Palestina, bem como a derrota dos MongĆ³is em Ayn

Jalut e a destruiĆ§Ć£o de sua forƧa militar nas mĆ£os de Qutuz e Al-Zahir Baybars, livrando o mundo Ć”rabe da conquista dos mongĆ³is, que destruiu todos os aspectos da civilizaĆ§Ć£o humana. (14). [O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica] estuda esses acontecimentos seriamente e extrai deles liƧƵes e exemplos. A atual invasĆ£o sionista foi precedida pela invasĆ£o das Cruzadas do Ocidente e pela invasĆ£o mongol do oriente. Se os muƧulmanos enfrentaram essas invasƵes, planejaram combatĆŖ-las e as derrotaram, podem (agora) confrontar a invasĆ£o sionista e derrotĆ”-la. Tal nĆ£o Ć© difĆ­cil para AlĆ”, desde que as intenƧƵes sejam sinceras e a decisĆ£o seja forte, e os muƧulmanos extraiam as boas coisas da experiĆŖncia do passado, contenham as influĆŖncias da invasĆ£o intelectual e sigam os caminhos dos seus predecessores.

CONCLUSƃO: Os Soldados (pela causa) do Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica

Art. 36 O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica, em sua marcha Ć  frente, insiste em enfatizar a todos do nosso povo, e dos povos Ć”rabes e muƧulmanos, de que nĆ£o busca fama para si prĆ³prio, ou ganhos materiais, ou status social, e de que nĆ£o se dirige contra quem quer que seja do nosso povo, a fim de competir com alguĆ©m ou tomar-lhe o lugar – nada desse teor. NĆ£o se opƵe a qualquer muƧulmano, ou a quaisquer nĆ£o-muƧulmanos que tenham intenƧƵes pacĆ­ficas para com o nosso povo, aqui, (na Palestina) ou em qualquer lugar. Sempre oferecerĆ” nada mais do que ajuda a todos os grupos e organizaƧƵes que lutam contra o inimigo sionista e seus lacaios.

O Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica adota o IslĆ£ como seu modo de vida. (O IslĆ£) Ć© seu credo e sua lei. (Qualquer grupo que) adotando o IslĆ£ como seu modo de vida, aqui ou onde for – seja uma organizaĆ§Ć£o, uma associaĆ§Ć£o, estado ou qualquer outro grupo – o Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica o servirĆ” como seu soldado. Pedimos a AlĆ” que nos guie, que guie (os outros) por nosso intermĆ©dio, e que faƧa o julgamento entre nĆ³s e nosso povo com a verdade "Oh, Senhor, julgai entre nĆ³s e nosso povo com a verdade. Sois o melhor dos juĆ­zes." (AlcorĆ£o 7:89).

No fim, suplicamos: Louvado seja AlĆ”, Senhor do Universo.

Notas da traduĆ§Ć£o - (grifos da traduĆ§Ć£o)

(1) Islamonline, http://www.islamonline.net/Arabic/doc/2004/03/article11.SHTML

(2) Hasan Al-Banna (1906-1949) fundou a Fraternidade MuƧulmana em 1928, e foi seu diretor-Geral atƩ o seu assassinato em 1949.

(3) Amjad Al-Zahawi foi um acadĆŖmico religioso sunita iraquiano, filiado ao Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica, e atuante em vĆ”rias iniciativas em apoio da causa palestina.

(4) Hamas, em Ć”rabe, Ć© o acrĆ“nimo de Movimento de ResistĆŖncia IslĆ¢mica (harakat al-muqawam al-islamiyya); Ć© tambĆ©m uma palavra Ć”rabe significando entusiasmo, ardor ou zelo.

(5) Devido Ć  importĆ¢ncia do conceito de jihad na ideologia do Hamas, este termo figura assim onde aparece no texto.

(6) Os versos de Muhammad Iqbal (1873-1938), um poeta e pensador religioso muƧulmano hindu, Ć© freqĆ¼entemente citado tanto por reformistas como conservadores muƧulmanos, em apoio Ć s suas respectivas orientaƧƵes, embora opostas.

(7) Trata-se de verso freqĆ¼entemente citado do famoso poeta prĆ©-islĆ¢mico Tarafa.

(8) Nos escritos islĆ¢micos medievais, Al-Sha'm se refere, grosseiramente, a toda uma Ć”rea que corresponde presentemente a Israel, Palestina, LĆ­bano, JordĆ¢nia e SĆ­ria.

(9) A palavra "nacionalismo" aqui, neste documento, Ć© usada como equivalente ao termo wataniyya, que deriva da palavra Ć”rabe watan (pĆ”tria), e no discurso Ć”rabe moderno significa nacionalismo territorial particularizado, em contraposiĆ§Ć£o a qawmiyya, que tambĆ©m significa nacionalismo, mas Ć© usada para se referir ao nacionalismo pan-Ć”rabe.

(10) A expressĆ£o "os seguidores dos movimentos islĆ¢micos" Ć© usada aqui para traduzir a palavra Ć”rabe al-islamiyyum.

(11) No texto original Ɣrabe, esse verso consta, erradamente, como 3:102

(12) Trata-se de um Hadith muito conhecido (isto Ć©, um ditado atribuĆ­do ao Profeta)

(13) Tratam-se de dois versos muito citados do poeta do SĆ©culo VII, Miskin al-Darimi

(14) Saif Al-Din Qutuz ( - 1260) foi o SultĆ£o mameluco do Egito, de 1257 atĆ© sua morte. Em 1260, o comandante de seu exĆ©rcito, Al-Zahir Baybars (1223-1277) derrotou os mongĆ³is na batalha de Ain-Jalut.

TraduĆ§Ć£o: OrganizaĆ§Ć£o Sionista do Brasil

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